sábado, 12 de julho de 2008

O nada (filosofando)

O nada é a ausencia do tudo, e o tudo é a ausencia do nada, pois posso ter tudo, mas mesmo tendo tudo sempre terei o nada junto ao tudo uma vez que não consigo ter o tudo em plenitude, pois o tudo é o conjunto de todas as coisas existentes, mas sabemos que as coisas existentes estao a todo momento se transformando, entao seria necessario para se ter tudo, se ter a cada isntante tudo novo. Já o nada é a falta do tudo, ou seja, todas as coisas em ausencia, coisa que o meu modo de ver e julgar sria impossivel de se ter, pois por mais que não se tem tudo sempre sobra algo a se ter, entao concluo que nenhum ser consegue não ter nada, pois no intervalo entre o nada e o tudo denomino por conta própria de espaço ausente onde se tem o objeto e é onde não se tem o objeto, e é neste espaço ausente que os seres se perdem em pensar que se têm tudo e que não se tem nada, resultado deste espaço é a ideia do ser ter num plano material, mas quando falamos em ter ou não se ter, abrangemos muitas outras estruturas humanas como, por exemplo, o material, o espiritual, o afetivo, o intelectual e etc.
Veja você caro leitor como é complexo este raciocínio e ao mesmo tempo simples se concordarmos que ninguém que tenha uma migalha de pão não pode dizer que não tem nada, como aquele que tem sorte de bens pode se julgar ter tudo, pois o primeiro caso acontece por sofrer ausência em plenitude do tudo, e já no segundo caso trata-se não só por ter uma ausência do nada, mas por não haver uma constante das coisas criadas e existentes.
Conclusão. Ninguém é tão rico que não necessite de ajuda, como ninguém é tão pobre que não possa ajudar.