domingo, 10 de junho de 2007

Ultimos pingo

Os muros da razão não me deixam ver

Que os sentimentos aprisionados

São como os ventos tentando dizer...

E num surto momentâneo

Meus passos curtos se tornam longos traços

A minha mente trava-se ao caso contado

Sinto-me às vezes um saco de pano sujo e rasgado

E quando ouço pingos de água sobre o teto

É que minha vida faz sentido

Por mais que os surdos internos não queiram me ouvir

E toda pétula de rosa se - sequem ao verão, e as vozes do que dizem fiquem ao lembrar.

Tudo fará sentido quando o pingo d água você escutar

Decorre a minha vida como um diário fotográfico

Onde o cinza tende a se destacar e mesmo que a fumaça me faça pensar, travo e me volto ao fim ao teu olhar.

Pelo pendulo da razão me descubro um ser sem razão, já a prisão do inevitável é a fonte do colapso, entre os homenzinhos de blusa de lã na rodoviária e as acadêmicas e suas risadas.

Nada faz sentido, mais fará ao ultimo pingo...

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